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quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

A origem do Povo Espartano

Com a chegada dos Dórios ao Peloponeso por volta do séc. XI a. C., as populações que ali residiam, foram submetidas a escravidão, com a maior parte de seu território subjugado, formando assim o estado espartano.
Devido ao conhecimento sobre o uso e produção de armas de ferro, os Dórios destruíram as cidades dos Aqueus, graças a superioridade militar. Dividiram as terras dos vencidos entre si, cabendo um lote de terra , chamado "Kleros", a cada família dórica. Entretanto, tal distribuição de terras, agravou-se devido ao grande crescimento populacional. A princípio, a melhor saída para resolver esse problema foi a colonização, Esparta passou a fundar colônias. Outra alternativa eram as Criptias (anualmente jovens espartanos em treinamento no Agogê, caçavam e matavam escravos na floresta, aperfeiçoando suas técnicas de combate, diminuindo assim o excedente populacional nas colônias). Entre as colônias, destacou-se a Messênia, que embora subjugada e seus habitantes reduzidos a hilotas - que eram escravos do estado espartano - os messênios nunca cessaram sua resistência a dominação Espartana.
Em Esparta existiam três camadas sociais intrisicamente diferenciadas, que eram: Os espartanos ou esparciatas, descendentes diretos de famílias dos conquistadores dórios. Os periecos, composta por populações livres, sem direitos políticos, supostamente descendentes dos Aqueus. Os hilotas, camada que era composta pelas populações dominadas e reduzidas a escravidão.
Toda a sociedade e educação espartana era voltada para a vida militar, para as  guerras. Nessa organização social, o exército era fundamental para a hegemonia do estado espartano. O estado regulava minuciosamente a vida familiar dos espartanos, desde o nascimento, momento em que os meninos eram examinados pelos Éforos, para saberem se possuíam alguma deformidade física, característica esta, predominante nos aspectos culturais espartano, que era a Eugenia, "culto a perfeição física". Caso houvesse alguma deforminade fisica, que impossibilitasse futuramente o menino de compor o exército, ocorria o infanticídio (outra característica dos aspectos culturais de esparta) - crianças eram lançadas do Monte Taigeto, para morrerem, sendo assim, descartadas.
Referência do texto
(Comentários de William James, a luz da disciplina "História Antiga II" ministrada pelo Profº Luiz Gustavo) 

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